Economia Circular: Um Caminho Sustentável para a Sociedade e para a Indústria
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Os artistas da área da beleza precisam se atentar: o cliente está com um novo comportamento.
Isso é o que revela a pesquisa “Cenários para Salões de Beleza”, realizada pela Beauty Fair, em junho de 2022. O estudo buscou compreender o momento do consumidor com relação aos salões e o momento em que se encontram esses negócios. Para os dados, foram entrevistados 600 consumidores finais em São Paulo (capital e interior), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Curitiba, além de 22 profissionais entre cabeleireiros, donos de salão e marcas de produtos capilares profissionais.
Os cabeleireiros foram duramente afetados pela pandemia: há quem tenha fechado as portas, alguns cortaram gastos com aluguel e equipe e outros ainda precisam se planejar completamente para o novo mundo e um novo comportamento do consumidor, que agora tem se tornado cada vez mais cauteloso.
De fato, começamos a ver os primeiros sinais da mudança: 54% dos consumidores entrevistados frequentam apenas os mesmos salões de antes da pandemia, enquanto 30%, além de frequentar os mesmos, têm ido em outros profissionais. 15% dos entrevistados não frequentam mais os mesmos salões.
Os motivos para isso são variados: 21% dizem que o salão mudou para mais longe; 18% dizem que o salão fechou; 18% porque o profissional que gostava mudou de salão; 38% quis conhecer outros salões; 23% buscaram um salão mais próximo e 18% disseram que os preços aumentaram demais.
Frequência e pandemia
A mesma pesquisa ainda revelou que quatro entre dez clientes voltaram a frequentar o salão na mesma frequência que antes da pandemia existir. Desses, 30% vão em uma frequência maior e 30% vão em uma frequência menor. Apesar disso, mais da metade dos entrevistados declararam que querem aumentar a frequência de ida ao salão, conforme são desenvolvidos cuidados para sobreviver com a Covid-19.
A perspectiva para daqui seis meses é ainda mais animadora: 45% dos entrevistados pretendem frequentar o salão mais que atualmente, enquanto 53% continuará com a mesma frequência atual. E tem um ponto de atenção aos profissionais: 60% dos entrevistados continuam indo aos salões pelo menos uma vez por mês e 89% deles prefere agendar por WhatsApp.
Na amostra pesquisada, apenas 12% paga R$ 100 ou mais pelo corte. Já na coloração, 47% paga mais de R$ 100, sendo que 24% paga mais de R$ 150.
Para os cabeleireiros, é preciso ficar de olho ainda nas novas pessoas que estão chegando – as mais novas, da geração Z, que são questionadoras, antenadas, tendem a valorizar mais a questão de sustentabilidade e marcas veganas. Além disso, elas veem no YouTube como tudo é feito, arriscam procedimentos por conta própria e já chegam sabendo o que querem.
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